quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A extinção do Rinoceronte-negro-do-oeste

     No final do ano que passou (2013), a International Union for Conservation of Nature (União Internacional de Conservação da Natureza) declarou oficialmente o rinoceronte-negro-do-oeste (animal que tinha como habitat, Camarões, na África Ocidental) como extinto, já que foi visto pela última vez em 2006. Essa instituição é responsável pela Lista Vermelha, livro que classifica os seres vivos pelo grau de risco de extinção, neste livro 25% das espécies de mamíferos são descritos com risco de serem extintas, mesmo com os esforços que estão sendo tomados para que isso não aconteça. 
     As subespécies, Rinoceronte branco-do-norte da África Central, foi classificada como possivelmente extinta na natureza, assim como o Rinoceronte javanês, que só não descrita ainda como extinta pq ainda existe um pequena população em Java.
     Os ambientalista acreditam que as causas desse desaparecimento giram em torno de caçadas, para obtenção dos chifres desses animais, que supostamente apresentam propriedades terapêuticas no tratamento de câncer, além da falta de comprometimento com a conservação da espécie. Além disso eles advertem que se nada for feito, outras espécies de rinoceronte também vão desaparecer.
     A população de rinoceronte-branco-do-sul aumentou de 100 animais, no final do século XIX, para mais de 20 mil, atualmente, e o cavalo-de-Prezewalski, que tinha sido dado como extinto em 1996, já tem uma população de mais de 300 indivíduos, isso graças a medidas tomadas para conservação.
     No século XX os rinocerontes negros foram alvos de caça intensa, mas em 1930 a população desses animais aumentou durante um período pequeno, devido a esforços que foram tomados para sua preservação, ações que logo perderam a força, levando a diminuição de indivíduos. Em 1980 foi estimado um número de 100 animais dessa espécies, em 2000 apenas 20, mas em 2006 não foi encontrado nenhuma animal dessa espécie.

    
A mais recente atualizção da Lista Vermelha de Espécies Ameraçadas da IUNC, analisou mais de 60 mil espécies de animais, concluindo que 25 por cento dos mamíferos da lista estão em extinção.

“Nós sabemos que a conservação funciona se for executada em tempo hábil, mas sem uma vontade política forte em combinação com recursos direcionados, as maravilhas da natureza podem ser perder para sempre,” afirmou Jane Smart, diretora global de espécias da IUCN.