
O cloreto de césio é um sal muito parecido com o sal de cozinha, mas que emite um brilho azulado quando em local desprovido de luz, isso fez com que o material fosse alvo do interesse de centenas de pessoas, assim, espalhando o material e a radiação.
A contaminação em Goiânia originou-se de um capsula que continha cloreto de césio (19,26g), que era parte do equipamento de radioterapia. A cápsula esta revestida por uma caixa protetora, de aço e chumbo. O objeto foi recolhido por militares e hoje se encontra exposto como troféu no interior da Escola de Instrução Especializada, no Rio de Janeiro, em forma de agradecimento aos que participaram da limpeza da área contaminada.

Quando os catadores enviaram o equipamento para desmonte o dono do ferro-velho ficou encantado com o brilho e espalhou para a família e amigos, acontecendo o contato direto,na pele, roupas e até ingestão acidental. Isso fez com que o material se espalhe rapidamente e contaminasse muitas pessoas. Algumas horas depois da exposição ao radioativo as pessoas começara a desenvolver diversos sintomas e se encaminhar para hospitais, onde não tinha certeza da origem dos sintomas, até que a esposa do dono do ferro-velho contou sobre a coincidência e entregou a cápsula à vigilância sanitária.
A população da região foi examinada e no total 112.800 pessoas foram expostas aos efeitos do césio, muitas com contaminação externa revertida a tempo, 129 pessoas apresentaram contaminação interna e externa e foram medicadas, 49 foram internadas e 21 precisaram sofrer tratamento intensivo, oficialmente 4 foram a óbito, a esposa e filha do dono do ferro-velho e dois empregados.

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