sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Formigas ajudando a diminuir o aquecimento global


Um estudo realizado por um professor de geografia da Arizona State University, revela a interação de formigas, de diversas espécies, com rochas, aumenta a absorção em 300%, pelos minerais. Como muitas descobertas já conhecidas hoje, essa foi mais uma que aconteceu acidentalmente, enquanto Ronald Dorn pesquisava sobre envelhecimento de minerais.
Rochas quem contém cálcio e magnésio capturam CO2 naturalmente, após a captura elas se transformam em calcário ou dolomita. Segundo o professor, isso já vem acontecendo há bilhões de anos, para que haja equilíbrio da absorção e liberação do dióxido de carbono na atmosfera.
Na pesquisa o professor aponta que a presença de formigas próximo a rochas pode ter acelerado o processo. Mesmo depois de anos de estudos os cientistas ainda não sabem qual é a exata relação entre os insetos e a maior absorção de CO2 pelos minerais, algumas hipóteses são de que poderiam ser as substâncias ou micro-organismos deixados pela saliva das forminas nas rochas, suas secreções glandulares...
As pesquisas continuam e podem resultar num novo mecanismo para a captura de carbono na atmosfera, já que essa é, atualmente, uma grande preocupação em função da grande emissão desse gás pelas atividades humanas, causando o aquecimento global.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Domingo de Trilha

Nesse domingo que passou (24 de agosto), eu, meu namorado e os pais dele resolvemos fazer uma trilha ecológica. Como moramos num dos lugares mais lindos do Brasil, resolvemos aproveitar um pouco da natureza que esta a nossa volta.
Bem, fomos até Bombas/SC a caminho do Canto Grande, seguindo pela avenida à beira mar chegamos à praia da Conceição, fomos até o final da praia, que no momento estava tendo uma competição de alguma coisa, que não vimos porque o nosso interesse era outro. Lá tem uma estrada de chão (Av. Tatuíra), que dá pra subir de carro, mas resolvemos fazer a pé. Durante a subida a pé, temos visões muito lindas da praia da conceição e praias ao redor. Essa subida tem uns 2km.
Canto Grande, seguindo para a Praia da Conceição.

Av. Tatuíra



Chegando lá me cima, tem uma casinha que é responsável pelo "Eco 360º", um mirante, que tem uma visão de 360º da região, o valor é R$7,50, não subimos lá, preferimos seguir o nosso caminho e fomos adiante (era uma descida). Caminhamos mais um pouco, à esquerda tinha umas pedras enormes, lá em cima (e de graça) é maravilhoso, é possível ver a Praia da Conceição, as praias à esquerda, as praias à frente, só não dá pra ver à direita, porque tem mais pedras. Bem, belezas vistas, fotos tiradas, resolvemos seguir mas um pouco.

Pedrão com vista linda

Vista do pedrão
Lá pelas tantas, tem um bifurcação, fomos para a direita (Rua Tamaratuca) e depois a esquerda (Rua Siri Canuela) lá encontramos um restaurante (que não aceita cartões, só dinheiro), o pessoal lá é bem simpático, mas seguimos o nosso caminho, pro uma mini trilha atrás do restaurante até chegar na Rua Pepino do mar que fomos até o final, lá tem uma casa-floricultura, à direita dela tem uma lixeira gigante e do lado dela uma entrada (ou saída) pra Trilha da Tainha!!!!!! Aí já se foram uns 4km de caminhada, com muita subida, alguma descida e nenhuma sombra.

Saindo do restaurante






A Trilha da Tainha tem 1,2km e pode ser acessada pelo Canto Grande, do ladinho do Trapiche (que foi por onde saímos), do lado dela é possível fazer a Trilha do Morro dos Macacos, que é mais curta, mas deixamos para uma próxima vez. Nessa tem bastante subida e descida, mas é linda e ótima de fazer,e não é difícil, uma roupa apropriada, protetor solar, e água são suficientes pra garantir uma boa trilha. A trilha tem bastante sombra e é fresquinha, já que fica no meio da vegetação e bem pertinho do mar, tem uma gruta, e uma fonte de água geladinha.


Início/Final da Trilha da Tainha



Gruta



Final/Início da Trilha

Enfim chegamos no final da trilha, em Canto Grande (no outro lado da praia onde entramos, aprox. 1km).
Depois de 6km e 200 fotos fomos almoçar.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Energia Solar em Fernando de Noronha


Fernando de Noronha, arquipélago de Pernambuco, reconhecida pela Unesco como Patrimônio Mundial Natural, teve sua primeira usina solar fotovoltaica pronta em julho desse ano. Localizada em um terreno de 5.000 m², com potência de 400kWp (quilowatt-pico), o que gera cerca de 600MWh/ano, equivalente a 4% do consumo da ilha, suficientes para abastecer cerca de 600 residências em Recife. Foram investidos 5 milhões de reais no projeto. Após o período de um ano, a usina será doada ao Governo Federal, que terá uma economia superior a R$ 100mil/ano referente ao consumo de energia.

A Usina Solar Noronha I possui 1.644 painéis de silício policristalino. A operação foi realizada por meio do Programa de Eficiência Energética da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Até esse momento, todo o abastecimento da ilha vinha da Usina Termelétrica Tubarão. Utilizando esse tipo de fonte de energia, além de ser renovável e reduz o consumo de óleo diesel em cerca de 200 mil litros por ano e assim evita a produção de poluentes (como o carbono).
De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado, a produção de energia elétrica dessa maneira  é a segunda maior fonte de gases que provocam o efeito estufa, na ilha, perdendo apenas para a aviação comercial.
A parceria entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Sectec), e a Celpe, permitiu que uma nova unidade foto fotovoltaica seja criada, além da atual (Noronha I), o projeto de Eficiência Energética ampliará o parque de energia renovável no arquipélago. Nessa nova usina, os paineis fotovoltaicos serão instalados sob uma área de concreto de 8.000m², pertencente ao Governo do Estado.
O sistema que converte a radiação solar em energia elétrica terá potência de 500kWp, gerando cerca de 777MWh/ano (correspondendo a 6% do consumo da ilha). A energia produzida desta maneira será injetada na rede de distribuição da concessionária. A previsão é que está segunda usina entre em operação no primeiro semestre de 2015.
De acordo com a Celpe, o funcionamento dessas duas usinas, vão reduzir a liberação de carbono, deixando de emitir 100 toneladas do gás por ano.
Assim que essas usinas estiverem operando, o sistema elétrico de Fernando de Noronha será monitorado com o objetivo de definir a melhor estratégia para maximizar a geração renovável. A Celpe ainda pretende fazer novos investimentos na área de modernização do monitoramento de energia na ilha. Tendo em vista vários projetos pilotos que já estão consolidados de alguma forma.
Além disso o governo pretende implantar cinco geradores de energia eólica, e uma usina de compostagem, na ilha, até outubro desse ano, que podem gerar até 104,5KWh/ano.