segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ZOOLÓGICO de Sapucaia do Sul

Estou em Porto Alegre matando a saudade, ontem fui no Zoológico de Sapucaia com minha mãe, meu padrasto e meu irmão, fico chocada com as condições que os animais são mantidos (os de grande porte principalmente), lugares pequenos, sem estímulos para fazer exercícios, não tem pessoas dando informações sobre os animais, então alguns visitantes atiram objetos para que os bichos reajam a algum estimulo externo, crianças gritam (e adultos também), todos agindo como se ali estivessem palhaços simplesmente para distraí-los em um dia de tédio!!!! Enfim, não sou contra zoológicos, até porque muitas espécies hoje em dia, só sem mantém vivas em função de zoológicos, pois na natureza já não é mais possível. É comum também em zoológicos a "troca" de animais, para que não acontee cruza entre animais da mesma família, o que pode ocasionar muitos problemas genéticos. Mas para que realmente fosse um local legal para os animais e não apenas para as pessoas, muita coisa deveria mudar.




O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, foi inaugurado em 1962 e hoje é um dos zoológicos mais visitados do país, está localizado à 30 quilômetros de Porto Alegre, o Parque em si ocupa 160 hectares para visitação, num total de 620 ha de reserva natural, com cerca de 1400 animais nativos e exóticos, entre aves, répteis, peixes e mamíferos, incluindo espécies ameaçadas. A infraestrutura garante aos visitantes churrasqueiras, restaurante, lanchonete e estacionamento., além disso o parque possui um centro de pesquisas e de educação ambiental, com uma série de roteiros de visitas guiadas e outros projetos científicos e educativos.

O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul só recebe animais doados ou que são vítimas de maus-tratos, "Nós participamos da apreensão de sete tigres siberianos, os quais dois foram encaminhados aqui para o Parque Zoológico de Sapucaia (...), e os outros cinco foram encaminhados para outros parques zoológico", revelou o biólogo do parque, Eduardo da Silva, ao G1. "Grande parte do plantel tem origem ou de apreensão ou de entrega voluntária, geralmente animais que não estavam bem acondicionados. Os grandes felinos estão ameaçados de extinção, um dos principais motivos é a redução de habitat onde esses animais ocorrem naturalmente tá cada vez ficando mais restrito. O mato está sendo substituído por lavouras ou cidades. E, além disso, nós temos ainda a caça no caso dos animais asiáticos eles são usados na receita de medicamentos e tudo mais", completou o biólogo.

Aproximadamente 1400 animais estão presentes no Zoo, entre 150 espécies e com 20 delas sendo ameaçadas de extinção no Brasil ou no Rio Grande do Sul. São principalmente aves (90 espécies), mamíferos (55 espécies) e répteis (10 espécies).

Um animais é considerado nativo quando se encontra dentro de sua distribuição geográfica original. No Zoo de Sapucaia, são 57 espécies de aves, 29 de mamíferos e 10 de répteis, totalizando 95 espécies nativas. A maioria deles nasceu no parque (o que significa que não poderiam viver na natureza), outros foram "trocados" com outros zoos e ainda tem uns que chegaram pelo Centro de Triagem de Animais  Silvestres (CETAS) da instituição, sem condições de retornarem à natureza. Nenhum deles é capturado na natureza pelo Zoo.

O Parque Zoológico, tem 49 espécies da fauna mundial, quase todos nascidos no Zoo de Sapucaia ou permutados com outras instituições. "O trabalho de reprodução e conservação de animais não nativos, mais as atividades de intercâmbio (incluindo criatórios especializados e refúgios/reservas nacionais) têm possibilitado não apenas a sobrevivência de um grande número deles, mas contribuindo para que eles se multipliquem e tenham, em certos casos, deixado de ser considerados ameaçados de extinção" (site da associação zoobotânica).

Resumindo tudo, o passeio foi bem legal, meu irmão estava mais interessado no picnic do que em ver os bichos, hehehehehehehe,



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Intolerância à Lactose

A intolerância à lactose, também conhecida como deficiência de lactase, é a incapacidade ou dificuldade que o corpo tem de digerir a lactose (um dos açúcares encontrados no leite, ou derivados dele). Isso acontece quando o corpo não produz, ou produz em pouca quantidade de enzima lactase (que vai digerir o açúcar lactose), para transformar em glucose e galactose  (outros açúcares necessários para o funcionamento do organismo). Assim, essa substância chega ao intestino inalterada, ali ela se acumula e é fermentada por bactérias, que fabricam o ácido lático e gases, aparecendo os sintomas comuns dessa deficiência.
 

Há diferença entre "alergia ao leite" e "intolerância à lactose", a alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção de leite ou derivados, por menor que seja. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo). Diferente da intolerância que já foi dito acima, os sintomas variam de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados ingeridos.
Pesquisas mostram que 70% dos brasileiro apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada.

Existem três tipo de intolerância à lactose:

PRIMÁRIA
Diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida. Durante a infância, o corpo produz muita enzima lactase, pois o leite é a fonte primária de nutrição após o nascimento, com o tempo e a mudança na alimentação, acontece um declínio na produção de lactase, que pode levar a um quadro de intolerância a lactose.
SECUNDÁRIA
A produção de lactase é afetada por doenças intestinais, como diarreia, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesse caso a intolerância pode ser temporária e desaparecer com o controle da doença base.
CONGÊNITA
É possível que bebês nasçam com intolerância à lactose por deficiência de lactose no organismo, mas é bem raro acontecer. Essa é conhecida como herança autossômica recessiva (genética) e é passada de geração em geração. Isso significa que tanto o pai quanto a mãe precisam transmitir o gene da intolerância à lactose para o filho para que ele apresente o problema.

Os sintomas da intolerância à lactose atingem o sistema digestório e melhoram com a interrupção do consumo de produtos lácteos e podem surgir horas ou minutos após a ingestão desses alimentos. Os sintomas são geralmente dores abdominais, diarreias, cólicas, excesso de gases e náuseas. Crianças pequenas e bebês, quando apresentam esse distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.

Além da avaliação clínica, o diagnóstico da intolerância pode contar com três exames específicos: teste de intolerância à lactose (o primeiro é oferecido pelo SUS gratuitamente, o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, colhe amostras de sangue para medir os níveis de glicose, que permanecem inalterados nos portadores do distúrbio), teste de hidrogênio na respiração (esse teste considera o nível de hidrogênio eliminado na expiração depois de o paciente ter ingerido doses altas de lactose) e teste de acidez nas fezes.


A intolerância à lactose é uma carência do organismo que pode ser controlada com dieta e medicamentos. É importante fazer testes de quantidades de lactose que o organismo pode suportar, pois o leite, possui cálcio, que junto com a vitamina D são responsáveis pela formação da massa óssea. Suplementos com lactase e leite modificados com baixo teor de lactose são úteis para manter o aporte de cálcio, quando a quantidade de leite ingerido for insuficiente. Há diversos alimentos que possuem cálcio e podem substituir o cálcio contido no leite.