domingo, 25 de agosto de 2013

Terapia Assistida com Animais






Quem resiste a essa carinha???






Bem, hoje em dia há várias "modalidades" de terapia, uma delas é a terapia com animais (geralmente cães), que são treinados para ajudar na reabilitação de pessoas em tratamento físico, psíquico e emocional.

Os profissionais utilizam esse novo tipo de interação para reforçar, estimular e facilitar a reabilitação e reeducação do paciente. São muitos os profissionais que contam com a ajuda dos animais, entre eles, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos, pois acreditam que esses animais despertam emoções importantes para o ser humano.

Esse trabalho deve ser feito junto com um veterinário, que entenda o assunto, a cinoterapia (que é o nome dado a esse tipo de trabalho) une a parte fisiológica e comportamental dos animais, possibilitando aos pacientes realizar as certas atividades. A interação com o cavalo (a equiterapia) por exemplo, é muito interessante para estimular a movimentação pélvica (graças ao andar dos animais) e equilíbrio dos pacientes. Já com os cachorros as pessoas não estimulados a realizar atividades que desenvolviam antes.

Há uma diferença entre a atividade com animais e a terapia com animais, a primeira não requer um profissional ou uma atividade específica, é apenas o ato de um cachorro ir a uma clinica de idosos, para que esses façam carinho ou escovem seu pelo, por exemplo. Já a terapia é especifica para uma pessoa e têm o acompanhamento de especialistas que desenvolvem uma atividade personalizada, com um objetivo. Vale esclarecer que esse tratamento não descarta tratamentos convencionais, e os resultados são vistos a longo prazo.

Com idosos e principalmente com crianças, o resultado é além do satisfatório, as crianças se sentem mais confiantes, já que são elas que estão no comando. A atividade permite trabalhar a emoção, comunicação, coordenação motora, fala, afetividade, companheirismo, atenção, interesse, tolerância, entre outros aspectos. Mas esse é um trabalho em equipe, além de ajudar, os cães também ganham, já que precisam gastar energia, além de também trabalhar sua sociabilização.

Para ser um coterapeuta (como são chamados esses cães), não é preciso ter uma raça definida ou qualquer aptidão especial, apenas ser dócil e ter um bom temperamento, a diferença vai ser na personalidade do animal, que vai direcionar ele para atividades diferentes. Os cães participam de um processo de seleção e depois recebem cuidados especiais para garantir a segurança, tanto do paciente quanto do terapeuta canino. A idade do animal também influencia na escolha dos animais, pois os cães mais novos podem ser muito agitados e morder na hora de brincar, já os mais velhos podem se cansar com facilidade. Eles passam por um tratamento, dependendo do trabalho que ele vai desempenhar, alguns apenas recebem um adestramento simples, outros são treinados desde filhotes para esse trabalho.

A higiene e saúde do animal são extremamente importantes para esse serviço, como estar de banho tomado, unhas cortadas, tosa (se necessário) e obviamente sempre com as vacinas e vermífugo em dia. Não devem ter tártaro, problemas de pele ou otite. A única contra-indicação desse tratamento é para crianças alérgicas a pelos, por isso é recomendável um exame detalhado na criança, para acusar possíveis alergias.

Estudos comprovam que pessoas com ansiedade, hiperatividade, estresse, mal de alzheimer, câncer e esquizofrenia podem ter benefícios terapêuticos ao terem contato com os animais. Além disso, ter um animalzinho em casa também traz muito benefícios, já que é necessário um rotina para cuidar da saúde dele, como sair para caminhar, lembrar de horários de comida, ou possíveis remédio, além de toda a interação com o bichinho.

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