quarta-feira, 20 de março de 2013

ALBINISMO


     O albinismo (do latim albus-branco) é uma falha na produção de melanina (do grego melan-negro). Pode ser classificado em 2 tipos: tirosinase-negativo (quando não há produção de melanina) e tirosinase-positiva (quando há uma pequena produção de melanina). Também pode ser classificado como total (quando se apresenta em todo corpo) ou parcial (quando se apresenta apenas em um parte), a mais comum é a primeira. 
    O albinismo é hereditário e está condicionado a um gene (recessivo) pouco comum que gera certas características físicas. Quando um dos pais possui o esse gene, existe uma probabilidade de que 1 em cada 4 filhos apresente o albinismo. No caso do nascimento de um filho saudável, há 50% de possibilidade de ele ser portador do gene, podendo gerar um filho com albinismo.
     Diferentes alterações nos genes, podem causar o albinismo. Essa alteração na produção de melanina é a responsável pela ausência da pigmentação dos olhos, pele, cabelos e pelos, podendo ocorrer tanto em seres humanos, como também em outro animais e plantas. Além da falta de pigmentação, os albinos também apresentam dificuldade de enxergar e a sua pele é mais frágil e fotossensível. Nesses indivíduos, a exposição ao sol não produz bronzeamento e podem causar queimaduras de graus variados, assim como são mais suscetíveis a desenvolver câncer de pele, se não houver um cuidado adequado.
     Num organismo que não possui essa falha genética, a melanina é produzida através de um aminoácido conhecido como tirosina, no caso dos albinos, a tirosinase apresenta-se inativa, então não ocorrerá a produção do pigmento, ou pode haver a incapacidade da enzima entrar nas células responsáveis pela pigmentação, e transformar o aminoácido tirosina em melanina. Isto é, o individuo possui melanócitos, onde a melanina é gerada, mas alguma disfunção não permite que estas células fabriquem o pigmento.
     Na África é onde existe a maior população de albinos no mundo. Na Europa a taxa de albinismo é de 1/17.000 quando na África pode chegar a 2.000 ou 5.000, dependendo do país. Um em cada 70 pessoas é portador do gene.



- Na África, albinos são "peças" cobiçadas pelas bruxas, os curandeiros usam para "curar doenças" e prometer riquezas. Existe uma superstição em que certa partes do corpo (pernas, braços, língua, pele e cabelos, valem milhares de dólares) de um albino podem trazer sorte. uma da crenças mais fortes é que se beber sangue de um albino, vai ter muitas riquezas. por isso muitos africanos albinos, são perseguidos, mantidos como prisioneiros e até amputados, para que partes do seu corpo tornem-se amuletos. Logo após o nascimento de crianças albinas, elas e suas mães são abandonadas devido a fragilidade da criança. Além disso são discriminados nas escolas e tem dificuldade de arrumar empregos. Houve um caso, em que uma menina de 10 anos, teve sua perna amputada no meio da noite (as pessoas responsáveis foram presas!!!). Para proteger os africanos albinos, organizações internacionais criaram acampamentos onde estes podem permanecer em segurança. Para diminuir a taxa de mortes de albinos, a Tanzânia PROIBIU o curandeirismo.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI215851-EI1426,00.html
http://www.todabiologia.com/genetica/albinismo.html



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