segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Energia Eólica

A preocupação com o ambiente e os elevados valores dos combustíveis fósseis estão impulsionando cada vez mais a utilização de energias alternativas. Uma delas, que não é nem um pouco nova, mas nos últimos 10 anos vêm crescendo é a obtenção de energia através do vento.



O gerador eólico é composto por um rotor, um gerador e a torre. O rotor é uma composição das pás, do eixo e outras engrenagens, esse conjunto enviam a energia do vento para o gerador. O gerador é o equipamento que transforma a energia mecânica em elétrica, que pode ser utilizadas em diversas maneiras. E a torre é o que sustenta todo o resto e o que define a altura do equipamento.
Esse tipo de energia, usa a intensidade do vento para transformar em eletricidade e é considerada uma fonte limpa de energia já que não polui e quase não agride o meio ambiente, além disso, esse tipo de energia é abundante, renovável e pode ser instalada em qualquer lugar do mundo, em terra ou no mar. Essa utilização, comercial, se iniciou em 1970, nos EUA e Europa, devido a crise internacional do petróleo
Para a captação dessa energia, são utilizados aerogeradores ("cata-ventos gigantes"), que são colocados em lugares bem abertos e com uma grande quantidade de vento. A quantidade de energia é relacionada não apenas a velocidade do vento, mas também à densidade do ar.

Em ordem, China, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Índia, França, Itália, Reino Unido, Canadá e Portugal, são os países que mais produzem esse tipo de energia. A geração da energia pelo vento ainda é muito inferior às geradas por hidrelétricas aqui no Brasil. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), afirma que o Brasil tem potencial de gerar 143,5GW, mas gera apenas 248MW, já que as centrais eólicas são destinadas ao suprimento de eletricidade de comunidades ou sistemas isolados.

Como já disse a cima, a principal vantagem desse tipo de geração de energia, é por ser inesgotável, não acaba, sempre pode ser usada, além disso, não emite gases poluentes e geradores do efeito estufa ou resíduos. Os chamados parques eólicos podem ser instalados simultaneamente em terrenos utilizados para a agricultura e criação de gado, são duas utilizações para um mesmo espaço. As grandes vantagens para o estado, são a redução da dependência de combustíveis fósseis, geralmente vindas do exterior, e benefícios por diminuir a produção de CO2, de acordo com o protocolo de Quioto, além de ser uma das fontes de energia mais baratas. Mas as vantagens não param, esses geradores não necessitam de abastecimento de combustível e a manutenção é minima, e em pouco tempo o gerador ja recupera a energia gasta na sua instalação.
Mas como nada é perfeito, esse tipo de produção de energia também possui desvantagens, como a instabilidade dos ventos, o impacto visual (para moradores ao redor do parque), tem também o impacto sonoro, o vento batendo nas pás gera um ruído constante (que na verdade não é muito alto, mas incomoda muita gente) e para mim a que é mais importante cuidar, é o impacto sobre as aves, que podem se chocar com as pás durante a migração (mas isso pode ser contornado dispondo as hélices em tamanhos e localizações diferentes) e os morcegos, que além de se chocar também tem interferência no seu radar (que é o órgão principal de localização desses animais).

E o melhor, é possível reduzir esses geradores gigantes, para abastecer apenas uma casa. As desvantagens descritas acima podem ser contornadas para os "geradores familiares", eles já possuem um sistema que diminui o ruido e com cores mais vibrantes evitam a aproximação de aves e morcegos.
Há empresas especializadas em instalar esses equipamentos em residências, mas também é possível achar tutoriais na internet que ensinem a fazer esse gerador em casa. Mas não adianta colocar esse tipo de equipamento em um local que não pegue vento, ou em posição errada, então deve ser bem analisados alguns ponto antes de escolher esse tipo de captador de energia. Deve também ter cuidado na escolha do modelo do gerador, que influencia na captação do vento e no valor do equipamento e escolher quais recursos elétricos seriam abastecidos por esse gerador (ou se serão todos), isso deve ser feito por um projetista elétrico. Vale lembrar que essa energia não substitui TOTALMENTE a energia antes usada, mas pode diminuir drasticamente.


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