sábado, 6 de dezembro de 2014

CÉLULA-TRONCO

As chamadas células-tronco, são células capazes de se dividir e diferenciar em qualquer um dos tecidos do corpo, no caso do ser humano, são aproximadamente 216. A auto-renovação é a capacidade que a célula tem de se dividir e gerar células idênticas à ela, o potencial de diferenciação é a capacidade da célula gerar outras células que sejam especializada, de diferentes tecidos.

Existem 3 tipos de células tronco, as embrionárias, as adultas e as induzidas.
Embrionárias:
As células-tronco embrionárias, elas são encontradas no embrião, mas em apenas um estágio, quando ele se encontra em blastocisto (de 4 a 5 dias após a fecundação), e as células são retiradas de uma pequena região do embrião. Após os 5 dias o embrião já começa a se especializar, começar o desenvolvimento do coração e do sistema nervoso, então já não são mais consideradas células tronco.
As células-tronco adultas, se encontram principalmente na medula óssea e do cordão umbilical, mas no nosso organismo possuímos células, que se renovam para a manutenção do nosso sistema.
Além das duas anteriores, temos as células-tronco induzidas (IPS), essas são manipuladas em laboratório, as primeiras foram criadas em 2006 por um pesquisador japonês, Shinya Yamanaka (essas eram células de camundongo, mas em 2007 foi feito em células humanas), a partir de uma célula da pele. Para haver essa "reprogramação", um vírus é inserido na célula, contendo 4 genes, esses genes se inserem no DNA da célula adulta (já diferenciada) e reprogramam o código genético, assim as células voltam ao seu estágio inicial, apresentando a capacidade de auto-renovação e diferenciação.

Outra classificação é quanto a capacidade de diferenciação, que pode ser totipotente, que são aquelas capazes de se diferenciar em todos os tecidos do corpo, incluindo placenta e anexos embrionários. Elas são encontradas nos embriões nas primeiras fases da divisão, quando ele possuem de 16 a 32 células (com 3 ou 4 dias). Tem as pluri ou multipotentes, capazes de se diferenciar em todos os tecidos, excluindo placenta e anexos embrionários, a partir de 32 a 64 células (a partir do 5º dia), enquanto ele já é considerado um blastocisto. Aí o blastocisto está com tipos diferentes de células, na parte interna ele possui células pluripotentes e na parte externa células responsáveis pela produção da placenta e membranas.

Essas células podem ser obtidas por Clonagem Terapêutica, é uma técnica de manipulação genética que "fabrica" embriões a partir da transferência do núcleo de uma célula já diferenciada, para um óvulo sem núcleo, a partir daí inicia-se o processo de divisão celular, essas células são vão fazer a diferenciação em células do corpo, então podem ser utilizadas para terapia celular. As células também podem ser retiradas do corpo humano, mas essas células possuem limitação para se diferenciar e também possível conseguir essas células através de embriões descartados em clínicas de fertilização, são células que não serão implantadas e serão postas no "lixo".

As células-tronco podem ser utilizadas para terapia celular, para tratamento de doenças ou leões, com células-tronco manipuladas em laboratório (onde há troca de células doentes por células novas e saudáveis), Clonagem Reprodutiva, é quando há a cópia de um indivíduo (acontece a transferência de um núcleo de uma célula diferenciada, adulta ou embrionária, para um óvulo sem núcleo. Gêmeos univitelinos são clones naturais.

Há cada vez mais estudos dessas células, as células-tronco fornecem ferramentas para modelar doenças, testas medicamentos e desenvolver terapias que produzam resultados efetivos. Em teoria, qualquer doença que houver regeneração de tecidos do nosso corpo poderia ser tratada através de terapia celular.
Para essas pesquisas, todos os tipos de células-tronco são utilizadas, pois cada uma tem um potencial diferente e muitas vezes podem se complementar. Mesmo depois das células-tronco induzidas serem inventadas, não é possível deixar de usar células-tronco embrionárias, pois sem elas é impossível saber do comportamento e reprogramação celular. Mesmo assim as células IPS e as embrionárias não são totalmente igual, e ainda há insegurança pela utilização de vírus no processo.

Ainda não há um conhecimento de como se dá o comando para que uma célula pluripotente se diferencie em um determinado tecido, no entanto em laboratório já existem substâncias que induzem essa diferenciação específica, quando colocadas em cultura in vitro,

Há alguns anos as pesquisas com células-tronco têm contado com diversos experimentos com animais. Mas já existem trabalhos publicado que envolvem a doença de Parkinson, diabetes do tipo 1, distúrbios circulatórios e doenças neuromusculares, mas ainda não há nada de concreto por isso muitas pesquisas continuam surgindo.
Em março de 2005 foi regulamentada a primeira Lei Federal Brasileira (11.105), que permite o uso de células-tronco embrionárias para pesquisa e terapia. Essas células devem ser obtidas de embriões humanos produzido por fertilização in vitro, não serem implantados, devem ser embriões inviáveis e que tenham sido mantido congelados por mais de 3 anos. A lei veta a comercialização de material biológico para esse uso e também a clonagem humana foi proibida. Além disso há muitas questões morais e religiosas sobre o inicio da vida, quando um embrião passa a ser um feto ou uma possível vida.
Mas isso são células humanas, pois há diversos tipos de estudos com células animais, principalmente em camundongos, que são muito utilizados para diversos tipos de pesquisas científicas. Inclusive já foram clonados diversos animais, além da famosa ovelha Dolly.


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ZOOLÓGICO de Sapucaia do Sul

Estou em Porto Alegre matando a saudade, ontem fui no Zoológico de Sapucaia com minha mãe, meu padrasto e meu irmão, fico chocada com as condições que os animais são mantidos (os de grande porte principalmente), lugares pequenos, sem estímulos para fazer exercícios, não tem pessoas dando informações sobre os animais, então alguns visitantes atiram objetos para que os bichos reajam a algum estimulo externo, crianças gritam (e adultos também), todos agindo como se ali estivessem palhaços simplesmente para distraí-los em um dia de tédio!!!! Enfim, não sou contra zoológicos, até porque muitas espécies hoje em dia, só sem mantém vivas em função de zoológicos, pois na natureza já não é mais possível. É comum também em zoológicos a "troca" de animais, para que não acontee cruza entre animais da mesma família, o que pode ocasionar muitos problemas genéticos. Mas para que realmente fosse um local legal para os animais e não apenas para as pessoas, muita coisa deveria mudar.




O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, foi inaugurado em 1962 e hoje é um dos zoológicos mais visitados do país, está localizado à 30 quilômetros de Porto Alegre, o Parque em si ocupa 160 hectares para visitação, num total de 620 ha de reserva natural, com cerca de 1400 animais nativos e exóticos, entre aves, répteis, peixes e mamíferos, incluindo espécies ameaçadas. A infraestrutura garante aos visitantes churrasqueiras, restaurante, lanchonete e estacionamento., além disso o parque possui um centro de pesquisas e de educação ambiental, com uma série de roteiros de visitas guiadas e outros projetos científicos e educativos.

O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul só recebe animais doados ou que são vítimas de maus-tratos, "Nós participamos da apreensão de sete tigres siberianos, os quais dois foram encaminhados aqui para o Parque Zoológico de Sapucaia (...), e os outros cinco foram encaminhados para outros parques zoológico", revelou o biólogo do parque, Eduardo da Silva, ao G1. "Grande parte do plantel tem origem ou de apreensão ou de entrega voluntária, geralmente animais que não estavam bem acondicionados. Os grandes felinos estão ameaçados de extinção, um dos principais motivos é a redução de habitat onde esses animais ocorrem naturalmente tá cada vez ficando mais restrito. O mato está sendo substituído por lavouras ou cidades. E, além disso, nós temos ainda a caça no caso dos animais asiáticos eles são usados na receita de medicamentos e tudo mais", completou o biólogo.

Aproximadamente 1400 animais estão presentes no Zoo, entre 150 espécies e com 20 delas sendo ameaçadas de extinção no Brasil ou no Rio Grande do Sul. São principalmente aves (90 espécies), mamíferos (55 espécies) e répteis (10 espécies).

Um animais é considerado nativo quando se encontra dentro de sua distribuição geográfica original. No Zoo de Sapucaia, são 57 espécies de aves, 29 de mamíferos e 10 de répteis, totalizando 95 espécies nativas. A maioria deles nasceu no parque (o que significa que não poderiam viver na natureza), outros foram "trocados" com outros zoos e ainda tem uns que chegaram pelo Centro de Triagem de Animais  Silvestres (CETAS) da instituição, sem condições de retornarem à natureza. Nenhum deles é capturado na natureza pelo Zoo.

O Parque Zoológico, tem 49 espécies da fauna mundial, quase todos nascidos no Zoo de Sapucaia ou permutados com outras instituições. "O trabalho de reprodução e conservação de animais não nativos, mais as atividades de intercâmbio (incluindo criatórios especializados e refúgios/reservas nacionais) têm possibilitado não apenas a sobrevivência de um grande número deles, mas contribuindo para que eles se multipliquem e tenham, em certos casos, deixado de ser considerados ameaçados de extinção" (site da associação zoobotânica).

Resumindo tudo, o passeio foi bem legal, meu irmão estava mais interessado no picnic do que em ver os bichos, hehehehehehehe,



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Intolerância à Lactose

A intolerância à lactose, também conhecida como deficiência de lactase, é a incapacidade ou dificuldade que o corpo tem de digerir a lactose (um dos açúcares encontrados no leite, ou derivados dele). Isso acontece quando o corpo não produz, ou produz em pouca quantidade de enzima lactase (que vai digerir o açúcar lactose), para transformar em glucose e galactose  (outros açúcares necessários para o funcionamento do organismo). Assim, essa substância chega ao intestino inalterada, ali ela se acumula e é fermentada por bactérias, que fabricam o ácido lático e gases, aparecendo os sintomas comuns dessa deficiência.
 

Há diferença entre "alergia ao leite" e "intolerância à lactose", a alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção de leite ou derivados, por menor que seja. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo). Diferente da intolerância que já foi dito acima, os sintomas variam de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados ingeridos.
Pesquisas mostram que 70% dos brasileiro apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada.

Existem três tipo de intolerância à lactose:

PRIMÁRIA
Diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida. Durante a infância, o corpo produz muita enzima lactase, pois o leite é a fonte primária de nutrição após o nascimento, com o tempo e a mudança na alimentação, acontece um declínio na produção de lactase, que pode levar a um quadro de intolerância a lactose.
SECUNDÁRIA
A produção de lactase é afetada por doenças intestinais, como diarreia, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesse caso a intolerância pode ser temporária e desaparecer com o controle da doença base.
CONGÊNITA
É possível que bebês nasçam com intolerância à lactose por deficiência de lactose no organismo, mas é bem raro acontecer. Essa é conhecida como herança autossômica recessiva (genética) e é passada de geração em geração. Isso significa que tanto o pai quanto a mãe precisam transmitir o gene da intolerância à lactose para o filho para que ele apresente o problema.

Os sintomas da intolerância à lactose atingem o sistema digestório e melhoram com a interrupção do consumo de produtos lácteos e podem surgir horas ou minutos após a ingestão desses alimentos. Os sintomas são geralmente dores abdominais, diarreias, cólicas, excesso de gases e náuseas. Crianças pequenas e bebês, quando apresentam esse distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.

Além da avaliação clínica, o diagnóstico da intolerância pode contar com três exames específicos: teste de intolerância à lactose (o primeiro é oferecido pelo SUS gratuitamente, o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, colhe amostras de sangue para medir os níveis de glicose, que permanecem inalterados nos portadores do distúrbio), teste de hidrogênio na respiração (esse teste considera o nível de hidrogênio eliminado na expiração depois de o paciente ter ingerido doses altas de lactose) e teste de acidez nas fezes.


A intolerância à lactose é uma carência do organismo que pode ser controlada com dieta e medicamentos. É importante fazer testes de quantidades de lactose que o organismo pode suportar, pois o leite, possui cálcio, que junto com a vitamina D são responsáveis pela formação da massa óssea. Suplementos com lactase e leite modificados com baixo teor de lactose são úteis para manter o aporte de cálcio, quando a quantidade de leite ingerido for insuficiente. Há diversos alimentos que possuem cálcio e podem substituir o cálcio contido no leite.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Cactos [editado]

Hoje comprei 2 mini-cactos (que não são cactos de verdade...), e como sempre resolvi escrever aqui sobre eles...
O cactos pertence a família Cactaceae (podendo chegar a 1400 espécies nativas das américas) e estão localizados principalmente no México, Peru e Bolívia, mas no Brasil existem 37 gêneros e 233 espécies, eles estão presentes predominantemente na caatinga nordestina, também é possível encontrar no cerrado e na mata atlântica. Há apenas uma espécie que vive na África e Ásia (Rhipsalis baccifera), mas acredita-se que ela foi introduzida recentemente por acidente.
Blossfeldia liliptuana
São plantas perenes (o que significa que o ciclo de vida é bem longo), geralmente com caules suculentos (para reter água, por isso são bem adaptados a ambientes quentes e áridos) e fotossintetizantes, a maioria não tem folhas comuns, os espinhos que elas possuem são as folhas modificadas para um situação mais vantajosa. Quando possuem flores, elas são geralmente vistosas.
Pachycereus pringlei
Nas florestas úmidas é possível encontrar espécies dos gêneros: Rhipsalis, Hatiora e Lepismium, que são muitos utilizadas como plantas ornamentais, algumas dessas espécies cultivadas são mandacurus (Careus spp.), palmas (Opuntia spp.), e também é possível encontrar algumas espécies do gênero Echinocactus, Hylocereus e Melocactus para alimentação de gado. Algumas espécies apresentam fruto comestível como o figo-da-índia (Opuntia ficus-indica), nativo do México, ou Hylocereus, que produz a Pitaya. E tem também Opuntia, usadas como hospedeiros para criação de cochonilhas (utilizadas na indústria tintureira). A Lophophora williamsii é um conhecido agente psicoativo utilizado pelos indígenas norte-americanos, assim como algumas espécies de Schinopsis.
A maioria crescer sobre o solo, mas tem algumas espécies epífitas (plantas que vivem sobre outras)
O cactos mais alto conhecido é o Pachycereus pringlei, que foi registrado com 19,20 metros.e o menor Blossfeldia liliputiana, com apenas 1cm de diâmetro.

São muito utilizados como decorativos em vasos, ou até no paisagismo, também são bastante usados como cercas vivas, os espinhos afiados (de certas espécies) intimidam pessoas que queiram entrar em propriedades sem autorização. Alguns países, como a Austrália, tem limitações no fornecimento de água em muitas cidades, assim, plantas como essas, resistentes à seca estão sendo mais procuradas.

História
Em ruínas da civilização Astecas, são encontradas pinturas, esculturas e desenhos de plantas com a aparência de cactos, principalmente ao Echinocactus grusonii, que é popularmente conhecido como assento de sogra, era com essa espécie que realizavam sacrifício humanos. Tenochtitlan é o nome antigo da Cidade do México (que significa "Lugar dos Cactos Sagrados"), o cactos também está presente no brasão mexicano.

Os índios norte-americanos utilizam alcalóides (substâncias retiradas principalmente de plantas, que eram utilizadas por xamãs para a cura de doenças), produzidos por diversas espécies de cactos para cerimônias religiosas. Aqui na América do Sul, cactos mortos tem grande utilização como madeira para construção e alguns ainda apresentam importância farmacêutica.

Cristóvão Colombo levou o primeiro melcactus à Europa, e em 1737 já haviam 24 espécies conhecidas, as quais Linnaeus agrupou, formando o gênero "Cactus". Quando o interesse comercial aumentou, começou a ter consequências negativas, como invasões de seus habitats. Mas ainda hoje novas espécies são descobertas anualmente.
Todos os cactos são estão presentes na Convention on International Trade in Endangeres Species of Wild Fauna and Flora (CITES) e muitas delas são totalmente protegidas, podendo em alguns locais, causar até prisão para quem for pego coletando a espécie do seu habitat.

Significado
Segundo o Feng Shui os cactos são considerados Guardiões, por serem purificadores de ambientes, eles agem como uma barreira para os raios gama emitidos por computadores e aparelhos de TV. Os cactos, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as pessoas a conhecerem a sua força interna em momentos de solidão. E por armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos e emoções) dentro do caule, favorece aqueles que se defendem muitos das próprias emoções.
Os espinhos podem parecer hostis, mas fazem parte da estratégia de sobrevivência da planta, transmitindo proteção e segurança ao eu portador. Tê-las por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e integração com tudo o que está a nossa volta.


Esses são meus novos babys... *.*


Descobri que minha plantinhas não são cactos (da família Cactaceae) e sim suculentas da família Crassulaceae. Mas não lindas do mesmo jeito, vou pesquisar mais sobre elas!! Portanto, logo um novo post.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Fusca + energia solar + energia eólica = Sonho realizado!

Esse post vai ser em homenagem a um amor platônico que eu tenho e um desejo quase inatingível pra mim. Eu amo loucamente fuscas, e quero muito pegar um detonadinho e reformar, mas quero mais, quero fazer algo nele para que não polua tanto o ambiente como geralmente acontece, então, pelas minha andanças pela internet, vi reportagens tratando desse nigeriano que realizou mais ou menos o meu sonho.
Segun Oyeyiola, estudante de engenharia na Universidade Obagemi Awolowo, na Nigéria, criou um "fusca verde" a partir de sucatas. Durante um ano, ele adaptou um fusca velho (à gasolina) e transformou, com peças doadas de amigos e familiares, em um fusca sustentável, e tudo isso com 6 mil dólares. O fusca é movido a energia solar e energia eólica, com placas fotovoltaicas instaladas no topo do carro e uma turbina eólica instalada sob o capô. Além de tudo isso, o carrinho ainda possui um GPS, que ajuda a monitorar seu funcionamento.

O professor John Preston, presidente do departamento de engenharia física da Universidade de McMaster, afirmou que nunca havia visto algo como essa ideia "Se conseguir encontrar um jeito de usar esses dois tipos de energia - solar e eólica - no mesmo veículo seria algo maravilhoso. Significa que você não teria que dirigir apenas durante o dia", diz o professor , falando sobre as energias que se complementam. Dessa forma, o veículo consegue produzir sua própria energia, sem usar recursos fósseis.
Segundo o site Fast Coexist,  Oyeyiola teve essa ideia na intenção de diminuir as emissões de dióxido de carbono (CO2), que prejudicam o clima, os ecossistemas e a agricultura (o que em um país como a Nigéria, se torna prejudicial à vida da população). Sendo assim, seu projeto visa mudar o mundo e, quem sabe, salvá-lo a longo prazo, e se encaixa perfeitamente no clima quente do seu país, pois se sustenta com bases nos recursos naturais, que se complementam: na falta de uma, usá-se a outra.
Como nada é perfeito o fusca de Oyeyiola ainda precisa de alguns ajustes, ele quer melhorar os materiais e não ficar apenas sucata, além da bateria que leva entre quatro e cinco horas para ser carregada.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Outubro Rosa

O Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo, é um evento realizado para lembrar a todos a importância do auto-exame e mamografia. A cor e o laço simbolizam a luta contra o câncer de mama, além de ser um símbolo super feminino.
Em diversos estamos dos EUA, já acontecia, separadamente, vários eventos referentes ao câncer de mama ou  a mamografia, então com a aprovação do Congresso Americano o mês de outubro se tornou o mês nacional (americano) da prevenção do câncer de mama.

História
Na última década do século 20, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure (fundação sem fins lucrativos que usa todo dinheiro arrecadado para procurar a cura do câncer de mama) e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.
Em 1997, começou oficialmente a se comemorar essa data e desenvolver ações voltadas a prevenção do câncer de mama, e nesse ano foi dado o nome utilizado hoje.Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com laços rosas, principalmente nos locais públicos (aqui em Meia Praia-SC é assim, na avenida principal, os pontes de luz estão todos enfeitados com laços rosas), depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. Além disso foi iniciada a ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos (aqui o mercado público está iluminado de rosa), pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente.

No Brasil
A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo - SP. Essa iniciativa foi de uma grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa.
Em 2008, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama sediado em Santos-SP, em preparação para o Outubro Rosa, iluminou de rosa a Fortaleza da Barra, em homenagem ao Dia das Mães e pela Dia Estadual  (SP) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio, mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de Sâo  Paulo.
O tão conhecido Cristo Redentor, foi iluminado de rosa pela primeira vez em 2008.

Cristo Redentor - RJ


Farol da Barra - BA

Havan - SC

Fundação CECON - Amazonas
Iracema - CE



Monumento aos Bandeirantes - Piauí

Museu Ferroviário - ES

Mausoléu do Soldado Constitucionalista (Obelisco do Ibirapuera) - SP

Prefeitura de Natal - RN

Teatro Amazonas - Amazonas

Teatro Amazonas - Amazonas

Catedral de Brasília - DF

Congresso Nacional - DF

Congresso Nacional - DF

Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho - MT

Ópera de Arame - PR
Opera de Arame - PR

MASP - SP

Monumento às Bandeiras - SP

Ponte Hercílio Luz - SC

Conservatório UFMG - MG
Palácio da Liberdade - MG

Palácio do Planalto - DF

Supremo Tribunal Federal - DF

Como eu sou gaúcha, vou "puxar a brasa" pro meu lado, abaixo fotos de locais no Rio Grande do Sul que aderiram a ideia de iluminar tudo de rosa.

Centro Administrativo Fernando Ferrari - Porto Alegre-RS

Château d'Eau - Cachoeira do Sul

Igreja de Confissão Luterana do Brasil - Cachoeira do Sul - RS

Imobiliária Freire Imóveis - Porto Alegre - RS

Prefeitura de Bento Gonçalves - RS

Sede CliniOnco - Porto Alegre-RS

Loja Panvel - Porto Alegre-RS

Monumento Júlio de Castilhos - Porto Alegre-RS

Monumento Júlio de Castilhos - Porto Alegre-RS
Palácio da Justiça - Porto Alegre - RS
Monumentos Internacionais que aderiram ao Outubro Rosa:

Casa Branca - Washington D.C. - EUA

Casa da Ópera - Sydney - Austrália

Casa da Ópera - Sydney - Austrália

Cataratas do Niágara - NY - EUA

Centro Rockfeller - NY - EUA

CN Tower - Toronto - Canadá

Edifício Zappeion - Atenas - Grécia

Fonte de Netuno - Florença - Itália

London Eye - Inglaterra

Museu de Arte da Academia Central de Belas Artes - Pequim - China

Museu Nacional de Taiwan - Taipei - Taiwan

Pirâmides - Gizé - Egito

Prédio do Sultão Abdul Samad - Kuala Lumpur - Malásia

Torre de Pisa - Itália 
Torre de Tóquio - Japão

Torre Eiffel - França

Yucatan - México